Quais são os papéis do Gestor da unidade e do Interlocutor de Governança em relação à Gestão de Riscos?
A Gestão de Riscos provê um conjunto de informações que permitem melhorar a tomada de decisões nos diversos níveis organizacionais, do estratégico ao operacional, além de estabelecer controles internos mais efetivos, contribuindo para o fortalecimento da governança.
A Gestão de Riscos, no âmbito público federal, foi iniciada e orientada oficialmente pela Instrução Normativa Conjunta MP/CGU n.º 01/2016. Na UFC, a Gestão de Riscos foi regulamentada pela Resolução n.º 15/2019 do CONSUNI que trata da aprovação da Política de Gestão de Riscos.
O conhecimento das atividades, tarefas e objetivos do setor fazem parte desse trabalho e aos Interlocutores de Governança caberá a atribuição de ajudar a sua unidade a organizar essas informações e ao Gestor de validá-las e comprometer-se com o seu constante aprimoramento. A seguir, apresenta-se um resumo das atividades de gestão de riscos:
- Identificar os processos: com base nos objetivos estratégicos constante do Mapa Estratégico, o interlocutor de governança e a equipe da unidade elenca quais os processos essenciais dessa unidade e valida as informações com o dirigente da unidade;
- Para tanto, este pode utilizar algumas ferramentas, quais sejam: reuniões com sua equipe, Brainstorm, matriz SWOT, Técnica 5W2H, experiências anteriores entre outras;
- Conhecer com detalhes os processos: após identificados os processos, o interlocutor e a equipe técnica detalham o passo a passo de cada etapa dos processos que deverão ser aprovados pelo dirigente da unidade acadêmica;
- Aplicar a metodologia de Gestão de Riscos constante do Plano de Gestão Riscos(PGR);
- Garantir a implementação das melhorias: apoio dos dirigentes em estimular as equipes a implementar na rotina de trabalho o resultado desse processo;
- Reuniões com a equipe e apresentação dos resultados podem ser boas estratégias para engajar as pessoas envolvidas;
- Revisar periodicamente os processos: tem a finalidade de aprimorar continuamente os processos; e
- Para isso, o gestor e o interlocutor devem estar sempre em observação sobre as atividades da unidade para avaliar a necessidade de atualização, e apresentação dos resultados, podem ser boas estratégias para engajar as pessoas envolvidas.